segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pé frio, eu?


 Mick Jagger deu azar na Copa de 2010

Eu encaro a brincadeira do "pé frio" no Estádio do ABC numa boa, tiro onda comigo mesmo, pois numa infeliz coincidência o Foz Futebol Clube dificilmente vence quando estou presente no jogo. 

Claro que tudo, repito, não passa de uma brincadeira.

Tenho pra mim, na minha concepção, que "pé frio" pode também ser conhecido como falta de sorte, azar, sei lá. É quando o time faz tudo direito, tenta de todas as maneiras, só que no final o resultado não sai como o esperado.

O problema é que não dá para dizer que o Foz teve uma "falta de sorte" no jogo de hoje, onde empatou em 1 a 1 com o Roma de Apucarana. A dura realidade é que o time é ruim mesmo. Fraco. E não adianta vir querer iludir o torcedor. A imprensa faz o seu papel, que é informar, e a informação é essa. Passaram-se quatro jogos da primeira fase, de um total de nove, e a impressão que se tem é que o time não evolui.

Arbitragem pode até cometer seus erros, jogadores adversários podem até fazer cera, mas o Foz Futebol Clube não deveria ter nada a ver com isso e simplesmente fazer sua parte, que é jogar futebol.

Nos dois jogos que vi no estádio, apenas o primeiro me agradou, e ainda assim perdeu por 3 a 2 para o Prudentópolis. Hoje, não vi criar NENHUMA jogada de ataque que pudesse levar perigo ao goleiro adversário. O gol de empate saiu em uma cobrança de falta. Ou seja, o time depende de jogadas paradas para ameaçar o adversário. Pouco, muito pouco para quem investiu tanto e fez inúmeras parcerias.

Aliás, sobre estas parcerias começo a me questionar.

A direção do Foz Futebol Clube tinha alguma informação destes jogadores do Coritiba que vieram, sem ser o "boca a boca"? Viram algum vídeo, assistiram algum jogo destes atletas, ou foram somente na teoria de "se é de um time da capital, deve ser bom."? Será mesmo? Se fossem realmente bons, não teriam ficado no chamado "clube grande"?

Hoje o técnico Edison Borges alertou sobre algo que me chamou a atenção. Jogadores que chegam a todo momento, e a rapidez em que coloca para jogar, sem ter tido uma preparação adequada. Estaria havendo um excesso de contratações para um campeonato tão curto? Ao todo, são 21 jogos o máximo que um time pode fazer no Acesso.

O Foz Futebol Clube pode até subir para a Primeira Divisão Paranaense (afinal, no futebol tudo é possível) mas o torcedor vai sofrer bastante com esse time. Milagres nem sempre acontecem, e quando ocorrem, tiveram alguma consequência. A consequência será a melhora dessa equipe, porque do jeito que está, infelizmente deve no máximo passar para a segunda fase. E olhe lá!

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