sexta-feira, 23 de julho de 2010

Muricy disse não; e com razão!


Muricy negou convite da CBF


Muricy Ramalho deixou bem claro para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na reunião ocorrida na manhã de sexta-feira (23), no Rio de Janeiro:


"Só aceito o convite de treinar a seleção brasileira, caso o Fluminense me libere do contrato em vigor".


O Fluminense, através dos presidentes Roberto Horcades e Celso Barros (Unimed, patrocinador), não liberou e Muricy seguiu sua rotina normalmente.


Foi lindo.


Vingativo que é, Teixeira queria dar uma lição em Horcades por não ter votado em Kleber Leite, candidato apoiado pela CBF para assumir a presidência do Clube dos 13. Horcades votou em Fábio Koff, que venceu. E, por isso, Teixeira nem sequer conversou com o Fluminense sobre a possível saída de seu treinador para comandar a seleção. No final, quem tomou uma lição, foi Teixeira.


Uma lição de como se deve comportar profissionalmente. Uma lição de que existem sim, homens de palavras no meio do futebol. Lições estas, que Teixeira não deverá aprender. Pau que nasce torto...


Treinar a seleção brasileira é o ápice da carreira de qualquer técnico de futebol. Mas as coisas devem ocorrer com ética e da forma honesta. Honestidade e ética são duas palavras que não fazem parte do vocabulário de Ricardo Teixeira. Muricy fez bem em negar o convite. O futebol agradece.
Foto: Filipe Araújo - Agência Estado

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