Existe esperanças ao Fluminense?

Faziam poucos dias desde que o Fluminense perdera o título da Taça Libertadores da América, em 2008. O então treinador Renato Gaúcho, que havia dito que seu time "brincaria" no Brasileiro caso conquistasse a América, era demitido e para o seu lugar fora contratado Cuca.

Um ano depois, a situação se repete. Diferente do ano passado, desta vez o Fluminense não perdeu o título continental, tampouco disputou a decisão. Aliás, faz tempo que o tricolor das Laranjeiras não sabe o que é vencer. Talvez por isso - e só por isso - ocupa a lanterna do Nacional.

Novamente Renato Gaúcho dá lugar a Cuca, e como sabiamente escreveu meu colega Carlos Pizzatto, Cuca não é bombeiro! Dados do Globo Esporte.com apontam o Flu como o time que mais trocou de treinador na era dos pontos corridos, iniciada em 2003: 19 ao todo.

Adiantou tudo isso? Sai ano, entra ano, o time está sempre brigando pelas posições intermediárias da tabela. Garantiu a vaga na Libertadores do ano passado, pela conquista da Copa do Brasil de 2007. Um torneio eliminatório, onde nós sabemos, o fator elenco estrutura, nem sempre pesam no momento das conquistas.

Dessa vez a situação parece ser mais grave. Não consigo noticiar uma esperança, uma luz no fim do túnel à torcida do Fluminense. Está a oito pontos do 16º e primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Santo André (24 a 16). E restam ainda 16 partidas para o término do Campeonato. É possível escapar do temido rebaixamento à Série B? Sim, eu estaria louco se dissesse o contrário. Mas como estamos tratando de Fluminense, de médico e louco, todo mundo tem um pouco...