quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A isca do Peixe está em Foz


Classificação heróica

Foz do Iguaçu não está fazendo bem ao Santos. Pelo menos, não no futebol feminino.


Nesta quarta-feira (21), pelo segundo ano seguido, um time da cidade eliminou o Peixe, ou melhor, as "Sereias da Vila", nas quartas de final da Copa do Brasil.


Vale lembrar que, em 2010, a equipe participou com o nome de Foz Futebol Clube, já que o Foz Cataratas ainda não estava filiado à Federação Paranaense, tampouco à CBF.


Assim como em 2010, a classificação novamente foi dramática. E como manda o figurino em torneios eliminatórios, o Foz Cataratas jogou, como gosto de dizer, "com o regulamento embaixo do braço".


Na partida de ida, no acanhado (porém, não menos importante) estádio Pedro Basso, vitória iguaçuense por 2 a 1. Verdade seja dita, o placar poderia ter sido maior.


No jogo de volta, na famosa Vila Belmiro, empate sem gols, graças à goleira do Foz, Bárbara.


Santa Bárbara!


Não vi o jogo, mas pelo que ouvi dos meus colegas de imprensa, ela catou até pensamento.


Também ouvi que a arbitragem não foi muito bem, mas isso não tenho como opinar, pois, como disse, não assisti ao jogo.


Agora o time iguaçuense está na semifinal. Buscará o título que lhe escapou por detalhes em 2010, para o Duque de Caxias. A equipe carioca, aliás, foi eliminada na primeira fase.


Sem desmerecer as outras equipes, mas as meninas do Foz Cataratas só perdem este título para elas mesmas.

Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Campeonato acabou, as emoções continuam

Vettel é o virtual campeão da temporada


Dane-se o campeonato.


Para quem gosta de Fórmula 1, o importante mesmo é ver as disputas dentro da pista, sem se importar com a colocação de cada piloto na classificação geral.


E o GP da Itália, disputado em Monza no último domingo (11), teve muito disso.


Aliás, acho que a temporada deveria ter 20 corridas, alternando-se entre Monza e Spa-Francorchamps, na Bélgica. Dez para cada pista estaria ótimo.


Mas como isso não é possível, o jeito é se contentar durante a parte europeia da temporada, onde estão os circuitos mais tradicionais. Esses novos, construídos por um arquiteto alemão, se eu não estiver enganado, são péssimos, sem grandes pontos de ultrapassagens. Se bem que sou da tese de que quem faz o ponto de ultrapassagem é o piloto.


Foi uma corrida emocionante, a italiana. A começar pela largada, com Alonso pulando de quarto para primeiro e Liuzzi vindo que nem um louco, desgovernado pela grama, e acertando o carro do Petrov na chicane e de mais outros pilotos. Safety-Car na pista por quatro voltas.


Na relargada, Sebastian Vettel reassumiu a ponta e disparou na liderança. A corrida, então, passou a ser interessante do segundo colocado para trás.


Michael Schumacher e Lewis Hamilton protagonizaram uma das melhores disputas da temporada, pela terceira posição. No final, acabou ficando com Jenson Button.


A corrida não foi muito boa para os brasileiros.


Felipe Massa foi tocado por Mark Webber - que depois saiu da pista por estar sem o bico, e abandonou. Massa terminou em sexto, mesma posição de largada. Já Bruno Senna, marcou seus dois primeiros pontos. Fez uma corrida de recuperação, ao cair de 10º para 15º, e no final, terminou em 9º, com direito a bela ultrapassagem sobre Buemi, nas voltas finais. Rubens Barrichello foi o 12º.


Com a vitória, o alemãozinho de 24 anos está muito próximo de se tornar o bicampeão mais jovem da categoria. Para isso acontecer na próxima corrida, em Cingapura, precisa abrir 125 de vantagem para o segundo colocado. Hoje, a vantagem é de 112 pontos sobre Fernando Alonso, o segundo colocado no Mundial e terceiro no GP da Itália. O pódio italiano foi completado por Button, um piloto que admiro bastante pelo talento.


Sobre as próximas corridas ficarem chatas, pelo fato de o campeonato ser definido com seis etapas de antecedência, eu discordo. A briga pelo segundo lugar está bastante acirrada e, apesar de dizerem que o segundo lugar é o primeiro dos perdedores, tenho certeza que muitos pilotos não vão nem se importar com isso.

Foto: Reuters

domingo, 11 de setembro de 2011

Foz Futsal caindo, Unipa subindo

O Foz Futsal está cada vez mais perto de ser rebaixado à Série Prata do Campeonato Paranaense.


Neste sábado (10), em Guarapuava, um novo capítulo no drama iguaçuense.


Goleada por 6 a 2 para os atuais campeões paranaenses e permanência na lanterna do grupo B, cinco pontos a menos que o penúltimo colocado, o São Miguel (10-5). Lembrando que os últimos colocados em cada grupo, A e B, são rebaixados. E restam quatro jogos para o time da tríplice fronteira evitar a queda. Serão duas partidas em casa e duas fora.


Após a fase final dos Jogos Abertos, a Série Ouro retorna no dia 24 de setembro, no Ginásio Costa Cavalcanti, com o confronto direto entre Foz Futsal x São Miguel. Depois, dois adversários considerados difíceis, como o Marreco, em Francisco Beltrão e o Cascavel em Foz. E por fim, encerra a 2ª parte do campeonato em Corbélia.


Jogando do jeito que está, não será novidade ver o time disputando a Série Prata no ano que vem.


Série Prata, aliás, que conta com boa campanha da Unipa/Morumbi, sob o comando do experiente treinador Joel de Locco. Desde que chegou ao time, em 18 de junho, foram 7 vitórias, 3 derrotas e 2 empates. Com isso, a equipe se classificou para a próxima fase em sexto lugar e caiu no grupo A, com Pato Branco, Araucária e Cantagalo.


Nesta fase, todos jogam contra todos em turno e returno e os dois primeiros avançam às semifinais.


Situações opostas, no futsal iguaçuense.

A volta do basquete brasileiro


O basquete brasileiro masculino voltou a emocionar.


Após 15 anos, desde Atlanta-96, a seleção masculina retornou a uma Olimpíada.


Foi neste sábado (10), ao derrotar a República Dominicana por 83 a 76, no ginásio Ilhas Malvinas, em Mar del Plata (Argentina), onde está sendo disputado o Pré-Olímpico. Os dominicanos, aliás, foram os únicos a derrotar os brasileiros no torneio, ainda na primeira fase.


Agora, o Brasil decidirá o título contra os donos da casa, a Argentina, neste domingo (11), às 21h15. Mas nem precisava. O título maior foi a conquista da vaga olímpica, entalada na garganta desde Sidney 2000. Depois disso, vieram as Olimpíadas de Atenas-2004 e Pequim-2008. Nada do time masculino de basquete.


Muito da vaga se deve ao técnico - argentino - Rúben Magnano.


Magnano foi o comandante da Argentina no vice-campeonato mundial, em 2002 e campeão olímpico dois anos depois, na Grécia. Chegou ao Brasil substituindo o espanhol Moncho Monsalve, em 2009. Já no Mundial de 2010 houve uma evolução percebida pela mídia. Jogou de igual para igual com os EUA e a Argentina, por quem foi eliminado. Um ano depois, a consagração.


E sem a presença dos medalhões da NBA, Leandrinho e Nenê. Anderson Varejão até se apresentou ao grupo, mas lesionado, não pôde jogar. Ele disputou, tanto a Copa América de 2009, quanto o Mundial de 2010, em Istambu.


Cada jogador teve sua importância nessa classificação. Resta esperar por Londres em 2012 e ter a certeza de que veremos grandes partidas do basquete brasileiro, sem se acanhar diante de adversários mais fortes.

Fotos: Reuters