quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Confirmado

Logo da Federação Paranaense de Futebol de Salão


Aos 45 minutos do segundo tempo - ou, como é futsal, restando cinco segundos para terminar a partida - a diretoria da Unipa Cataratas Futsal efetivou a inscrição no Campeonato Paranaense da Série Ouro.

O Foz Futsal já havia feito antes.

Com isso, a cidade de Foz do Iguaçu voltará a ter dois times no estadual de futebol de salão. A experiência recente não trouxe bons resultados, para nenhuma das equipes, na época Foz Futsal e Adeafi.

O novo secretário de Esportes de Foz, Anderson Andrade, tentou de todas as maneiras fazer uma união entre as equipes.

Sem sucesso.

Cada uma agora corre atrás de seus respectivos patrocinadores.

O Foz Futsal está fechado com a loja de aparelhos eletrônicos do Paraguai, Midi Japan. A Unipa - que será Unipa somente no CNPJ, já que no nome fantasia deve se chamar Foz Cataratas Futsal - deve contar com o apoio da Cataratas do Iguaçu S/A.

Como preparação, a Unipa terá um quadrangular amistoso no Ginásio Costa Cavalcanti, em fevereiro, reunindo Corinthians-SP, Joinville-SC e Jaraguá-SC.

É o ano da cidade ter duas equipes em diferentes modalidades.

Será assim no Paranaense de futebol feminino, com a ADI e Associação Atlética Foz Cataratas. Será assim no futsal, com o Foz Futsal e Foz Cataratas Futsal, ou Unipa como queiram.

Só falta surgir um novo time no futebol americano, para fazer frente na cidade ao Foz Black Sharks, e no futebol masculino, rivalizando-se contra o Foz Futebol Clube. 

E olha que no futebol tem equipes para isso, como o ABC e Flamengo Esporte Clube.

Mas é claro que essa é apenas uma ideia aleatória deste autor e isso não vai ocorrer.

Se já é difícil ter sucesso com uma, quem dirá com duas equipes.
  
Há diferenças, logicamente.

Uma coisa é ter dois times no futebol feminino e outra no futsal.

São níveis de competições diferentes, embora as dificuldades sejam semelhantes.

Para se ter sucesso com esporte coletivo em Foz ou em qualquer lugar, o segredo é apenas um: valorizar as categorias de base.

E que venham os estaduais...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santa Maria



Este espaço normalmente é dedicado somente aos esportes.

Porém, diante dos acontecimentos tristes do domingo (27) em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, é impossível não se comover e não escrever algumas poucas palavras. Embora nada do que seja escrito poderá aliviar a dor da família dos jovens mortos na maior tragédia enfrentada pelos gaúchos.

O Brasil inteiro - e partes do mundo também, pois a imprensa mundial deu grande destaque - está de luto e certamente sua população jamais esquecerá este final de semana macabro.

Nas redes sociais surge um movimento pedindo para que os gremistas vistam preto (uma das cores do Tricolor Gaúcho) nesta quarta-feira (30), na Arena em Porto Alegre, no jogo de volta da fase preliminar da Libertadores, contra a LDU, do Equador.

A direção do Grêmio queria adiar o jogo, assim como a rodada de domingo do Campeonato Gaúcho foi adiada. O time equatoriano foi contra, pois já está na capital gaúcha desde o sábado (26) e não pretende fazer duas viagens ao Brasil. Mesmo o presidente Fábio Koff se colocando à disposição para pagar as despesas do adversário. É um direito deles quererem jogar.

Voltando ao incêndio que vitimou mais de 230 pessoas, a maioria intoxicada pela fumaça. 

É de se revoltar quando paramos para pensar e concluimos que poderia ser evitado.

A boate Kiss tinha apenas uma saída (a mesma que servia de entrada), o local estava lotado, alguns seguranças impediram a passagem de várias pessoas, querendo conferir o pagamento do que haviam consumido. A espuma que forrava o teto e isolava o som para fora da casa noturna era altamente inflamável, facilitando a proliferação do fogo e gases tóxicos. O extintor que não funcionou. As luzes de emergência que não existiam. Ou se existiam, não acenderam.

Tudo isso contribuiu para o aumento de vítimas, mas foram consequências. Consequências de um erro estúpido que iniciou todo o desastre.

O uso do sinalizador em ambiente fechado.

Por mais que seja tradição da banda Gurizada Fandangueira, jamais poderia se permitir o uso de tal artifício naquela ocasião.

Evidente que o vocalista não teve a intenção de causar tamanha desgraça, mas não lhe tira a atitude irresponsável, e deverá responder por isso. Assim como os donos da boate, já que todas as falhas ficaram evidentes depois do acidente e também, embora esse mais difícil, o responsável da prefeitura que autorizou essa casa noturna funcionar.

E novamente no Brasil, é preciso ocorrer uma tragédia para que as autoridades tomem certas atitudes, como fiscalização de estabelecimentos, conferindo a segurança, etc.

Nota-se que a prevenção foi deixada de lado, mais uma vez...

Pagamento feito



O telefonema do supervisor da Associação Desportiva Iguaçuense (ADI), Wilson Veiga Junior, o Rita Lee, ao fisioterapeuta Anderson Kirihara na sexta-feira (25), dizendo que pretendia quitar no início da semana a dívida de três meses, estava certo.

Nesta segunda-feira (28), o próprio Kirihara confirmou o acordo e informou que a situação está completamente regularizada junto ao time de futebol feminino.

Agora é vida que segue, cada um com seus projetos.

Ao clube treinado por Gezi Damaceno, resta manter a rotina de decisões e títulos que vem conquistando nos últimos anos.

Já para Kirihara, ele continua com sua profissão, mas podendo pintar em um outro clube de futebol feminino da cidade, a Associação Atlética Foz Cataratas. Sim, outro Foz Cataratas, mas essa é história para uma nova postagem...

sábado, 26 de janeiro de 2013

Fisioterapeuta encerra contrato com ADI Foz Futebol Feminino

Anderson Kirihara, fisioterapeuta

O fisioterapeuta Anderson Kirihara, ligado ao esporte, publicou uma nota essa semana, através de sua clínica, a Global Fisio, informando sobre a rescisão de contrato com a equipe da Associação Desportiva Iguaçuense (ADI) Foz Futebol Feminino.

O contrato se encerrou no último dia 15 de dezembro e não foi renovado por diversos motivos, conforme Kirihara relatou na nota.

Entre eles está o atraso no pagamento pelos serviços prestados. A dívida, de acordo com o fisioterapeuta, chega a três meses.

Outra questão alegada na nota é a incompatibilidade de ideias entre a comissão técnica e a equipe de fisioterapeutas, coordenada por Anderson. Para Kirihara, fatores físicos e clínicos nem sempre eram levados em conta pela comissão técnica, no momento de convocar as atletas para uma determinada partida.

Em entrevista à rádio CBN, Anderson disse ter recebido um telefonema do supervisor da ADI, Wilson Veiga Junior (Rita Lee) na sexta-feira (25), informando que pretende resolver a questão financeira pendente até o início da semana.

A nota na íntegra está aqui.

Vale lembrar que o fisioterapeuta Anderson Kirihara está no projeto do time profissional feminino do técnico Gezi Damaceno desde o início, em 2010.

Paralelo às turbulências de bastidores, o elenco do time feminino segue treinando no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), sob o comando de Damaceno. 

A estreia na Copa do Brasil já tem adversário e data marcada.

Será o Comercial (ES), no dia 2 de fevereiro.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Nunca é tarde para acompanhar a NFL

Atlanta Falcons teve uma vitória histórica


Confesso, entendo muito pouco de futebol americano.

Na verdade, sempre tenho a sensação de que não saberei tudo sobre um monte de coisa.

No futebol americano isso se torna mais evidente.

Não sou capaz nem sequer, de dizer o time que foi campeão na última temporada, sem recorrer ao Google.

Mas, aos poucos, passei a gostar deste esporte. Apenas como espectador, logicamente.

Meu interesse por esta modalidade, que ainda é bastante desconhecida no Brasil, começou por volta de 2009, quando Foz do Iguaçu-PR passou a ter um time, disputando campeonatos estaduais e uma liga nacional.

E claro, também por causa da cobertura que alguns veículos de comunicação, voltados ao jornalismo esportivo, passaram a realizar nos últimos anos, em especial ao Super Bowl, a grande decisão da National Football League (NFL), a liga norte-americana de futebol.

Eu jamais tinha assistido por inteiro, a uma partida pela televisão. (No estádio sim, as do Foz Black Sharks, no Estádio do ABC).

Este final de semana decidi assistir nos Canais ESPN, aos playoffs da NFL. Aliás, o que importa mesmo são os playoffs. Por isso não consigo entender como a NBA pode ter 82 partidas para cada time na temporada regular do basquete dos EUA. Um completo exagero.

Voltando ao futebol americano - americano para nós, para eles é simplesmente futebol -, pude acompanhar três, dos quatro jogos dos playoffs. Vi as mais de quatro horas do confronto em que o Denver Broncos perdeu em casa para o Baltimore Ravens, na segunda prorrogação, por 38 a 35, e fiquei fielmente acordado até as duas e pouco da matina, vendo a vitória do San Francisco 49ers por 45 a 31 sobre o Green Bay Packers. 

Mas foi no domingo que tive a sorte grande, de poder assistir ao que já é considerado um jogo histórico e dos mais emocionantes: Atlanta Falcons 30 x 28 Seatle Seahawks.

Foi mais ou menos assim: o Atlanta massacrava o Seatle até o final do terceiro período, por 27 a 07. Muitos já acreditavam numa vitória tranquila dos donos da casa, inclusive eu, que havia mudado de canal, e passado para o jogo de futebol tradicional, entre Málaga x Barcelona. Decidi voltar à partida dos EUA, só para ver quanto havia terminado o "massacre". Eis então, para minha surpresa, o placar de 27 a 21 para o Atlanta, restando pouco mais de nove minutos para acabar o jogo.

Como um touchdown, a pontuação máxima do esporte, vale seis pontos, além do ponto extra, quando o jogador chuta a bola oval, e ela passa pelas balizas no fundo do campo, tínhamos uma partida completamente em aberto. E a inesperada virada do Seatle ocorreu, quando restavam 31 segundos para terminar o duelo. Só que restando oito segundos, o Atlanta marcou um field goal (este vale três pontos) e voltou a ficar à frente do marcador: 30 a 28.  

Sobre o último jogo do final de semana, pouco assisti, da vitória do New England Patriots sobre o Houston Texans (41 a 28).

Agora as finais de conferência são as seguintes: na Conferência Americana se enfrentam Baltimore Ravens x New England Patriots; e na Conferência Nacional duelam San Francisco 49ers x Atlanta Falcons, valendo vaga no Superbowl de 03 de fevereiro.

Pelo que vi, tenho como favorito o San Francisco. No entanto, de futebol jogado com as mãos entendo pouco, para não dizer quase nada. Este post apenas foi um relato de um esporte que passei a ver com um olhar diferente, e tendo a certeza de que quando entendemos as regras, as emoções tornam-se ainda maiores. 

Falando em regras, o narrador da ESPN, Everaldo Marques, explica o básico do jogo em seu Blog.