sábado, 15 de dezembro de 2012

Foz Futsal fica com o vice na Série Prata

 Foz Futsal, vice-campeão da Série Prata do Paranaense

O Ivaí é campeão da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal.

Na noite deste sábado (15), no Ginásio Edson Borochok, o time da casa empatou em 4 a 4 com o Foz Futsal, na terceira partida da final.

Foram três empates, mas como o Ivaí fez campanha melhor nas fases anteriores, ficou com o título.

Vale destacar o empenho do time iguaçuense.

Os comandados do técnico Paulo Chrusciak perdiam por 4 a 1, restando oito minutos para terminar a partida, e com três gols de Ronaldo, buscaram o empate.

Quando o Foz Futsal empatou, restavam oito segundos para o apito final. Perdeu o título por detalhes.

Talvez a maior conquista já havia sido alcançada pelas duas equipes, ao chegarem à final e garantirem vaga na Série Ouro de 2013.

Mas resta a dúvida, se estarão no campeonato no ano que vem.

A se lamentar, a briga entre torcedores (se é que dá para chamar assim) do Ivaí.

Segundo relatos do repórter Sidinei Buzanelo, da rádio 97 FM, homens e mulheres - sim, mulheres - desferiram socos e chutes em dois torcedores, que ficaram desacordados por alguns minutos.

A Polícia Militar demorou a intervir e o ginásio estava completamente lotado. Repórteres locais disseram se tratar de acerto de contas antigo.

Lamentável que ainda existam pessoas assim no mundo. A ignorância nunca terá fim na humanidade, infelizmente.

Basta ver o massacre ocorrido em uma escola nos EUA.

Foto: Assessoria

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dois times na Série Ouro: como lidar?

 Anderson Andrade, ex-jogador e futuro secretário

Quando o Foz Futsal se classificou à final da Série Prata - e, consequentemente à Série Ouro de 2013 - uma dúvida começava a se formar na cidade: Foz do Iguaçu voltará a ter duas equipes na elite do salonismo paranaense?

A Unipa, em seu ano de estreia na principal competição do estado, fez uma grande campanha, terminando na quinta posição. Portanto, garantida também na Série Ouro do ano que vem.

(Aliás, a Unipa vai mudar de nome. A partir de 2013 passará a se chamar Foz Cataratas Futsal, com direito a nova diretoria, elenco, comissão técnica e tudo mais.)

Em entrevista ao programa "Podium Sem Fronteiras", da Foz TV nesta sexta-feira (14), o ex-jogador de futsal e futuro secretário de Esportes de Foz do Iguaçu, Anderson Andrade, disse ser contrário a ter duas equipes da modalidade na cidade.

Andrade lembrou o fato vivido por ele mesmo, em 2010, quando atuou pelo Foz Adeafi. Na ocasião, o Foz Futsal disputava a Série Prata, e a cidade fez uma parceria com Francisco Beltrão, onde um "outro" Foz Futsal jogou também a Série Ouro. 

"Duas equipes na cidade dividem os patrocinadores, os torcedores, causa uma situação constrangedora aos jogadores", afirmou o ex-ala.

A ideia é partir para uma fusão entre as equipes. O acordo não está fácil, mas as conversações continuarão.

E neste sábado (15), o Foz Futsal fará a terceira e decisiva partida da final da Série Prata, contra o Ivaí. Até aqui, dois empates (4 a 4 e 3 a 3). Por ter melhor campanha nas fases anteriores, o Ivaí decide em casa e joga por um novo empate. Ao Foz Futsal, só a vitória interessa. Ambos estão classificados na Ouro do ano que vem. Se a disputarão, já é uma outra história. 

Foto: Willbur Souza

domingo, 2 de dezembro de 2012

Adeus, Olímpico

Olímpico Monumental


Não tive oportunidade de ir ao Olímpíco, assistir a um jogo do Grêmio nestes 58 anos de história, dos quais conheço 23.

Ou melhor, tive, mas não aproveitei.

Em outubro fui a Porto Alegre pela primeira vez. Cheguei na sexta, dia 19 e no dia 20 teve duelo contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. Até reservei hotel próximo ao estádio, pensando em ir até lá, conhecê-lo em seu último ano de atividade. Não comprei ingressos antecipados, e por precisar me deslocar ao outro lado da cidade, a um curso de Jornalismo Esportivo, cheguei apenas no intervalo da partida, quando as bilheterias já haviam fechado. Menos mal que aquele jogo terminou empatado sem gols, caso contrário teria me decepcionado um pouco.

Mentira, teria não. Só o fato de poder estar lá, já seria recompensador.

No domingo, 21, dia da eleição presidencial no Tricolor, pude visitar o Olímpico e sentir o clima das eleições de um grande clube. Fábio Koff, o presidente das duas Libertadores e o Mundial, voltou ao comando. 

Fiquei, acredito eu, uns 30 minutos sentado no concreto da arquibancada, no lado das cabines de imprensa, apenas olhando o gramado, onde um dia antes o Grêmio enfrentara o Coxa. Pensei nas partidas que lá deixei de assistir, no que será aquele local anos depois, com sua demolição, nas conquistas, nas derrotas, nas alegrias, nas tristezas, todas elas acompanhadas longe dali, pela TV.

Se por um lado o clima era de nostalgia, por outro me sentia alegre em saber que meu time passará a ser dono de um dos mais modernos estádios do mundo, a Arena Grêmio. E tenho certeza de que lá virão outras conquistas, outras alegrias, e claro, algumas (espero) poucas derrotas. Pois sabemos que o Grêmio, por incrível que pareça, perde de vez em quando. A questão é a forma como vende essas derrotas.

Lamento o Olímpico não se despedir com pelo menos um título nesta temporada. A Copa do Brasil teria sido o mais viável. O estádio merecia um final melhor. A torcida merecia um final melhor.

Caramba, a torcida. Que torcida!

Foi de emocionar, ver aqueles torcedores, milhares deles, às lágrimas, com sentimento de saudades antecipadas. Certamente muitos dos que estavam lá e acompanharam o último GREnal, estiveram também em muitos outros jogos, sabem o que aquele lugar representa. 

Tinham todo o direito de protestar, pela perda da segunda posição ao final do Campeonato e ter que disputar a Pré-Libertadores no ano que vem, mas o momento não era para protestos, e a torcida sabia disso. Tanto que demoraram para se despedir, após o apito final. Mesmo não tendo gol, improvisaram uma "Avalanche". Avalanche essa que a Brigada Militar estupidamente quis proibir na Arena. Mal sabe ela que estaria mexendo numa tradição de quase dez anos. E com tradições não se mexe, apenas se mantém.

Assim como o Olímpico se manterá na memória de cada um de nós, gremistas apaixonados por nosso clube, independente do resultado final. Afinal de contas, é para isso que torcemos. E amor de torcedor não se explica, apenas se sente. Simples assim.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

De novo Felipão



As melhores lembranças que tenho do Grêmio, na minha infância nos anos 90, foi com Luis Felipe Scolari como treinador.

Tudo bem que eu não entendia muito de futebol (às vezes ainda custo a entender certas decisões de cartolas do esporte bretão), mas sabia que o Tricolor Gaúcho estava sempre ganhando, pois eu via meu pai acompanhando os jogos pelo rádio, já que TV por assinatura naquela época era privilégio para poucos.

Sempre achei Felipão o melhor treinador do Brasil, da América, quiçá do mundo.

A última vez que torci pela seleção brasileira, foi em 2002, quando levou o time canarinho à conquista do pentacampeonato.

Quatro anos depois, em 2006, decidi torcer única e exclusivamente por Portugal na Copa da Alemanha, pois Felipão estava no comando, assim como estivera dois anos antes, em 2004, na Eurocopa perdida em casa, diante da Grécia.

Mas o tempo passa, as coisas mudam e as pessoas também.

Continuo achando Felipão um homem de caráter sem igual, transparente como poucos. Isso mesmo sem conhecê-lo pessoalmente. Continua sendo um bom treinador, caso contrário não teria conseguido, na base do grito, levantar a Copa do Brasil com o Palmeiras este ano, ou levado o alviverde à semifinal da Copa Sul-Americana em 2010.

No entanto, não era ideal que retornasse à seleção brasileira neste momento. Talvez não devesse retornar. São grandes as chances de arranhar a imagem bonita que construiu, com a perda do título na Copa de 2014.

Não havia nenhum motivo para Mano Menezes ter sido demitido, não fosse o apelo popular por Felipão, e o presidente da CBF, José Maria Marin, político que é, quis tirar a responsabilidade de suas costas, jogando-a sobre Felipão. É como se fosse "Se não ganhar, não posso fazer nada, nós trouxemos o treinador que queriam".

Junto com Felipão, retorna Carlos Alberto Parreira, como coordenador de seleções.

Não esperem que eu vá torcer por esta seleção brasileira, porque não irei. Torço por Luis Felipe Scolari, para que não se arrependa da decisão que tomou e possa saborear o bom e velho chimarrão, com a certeza da vitória no final.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Fórmula 1 resgatando valores


Vettel: aos 25 anos tricampeão

A melhor ideia que a FIA já teve, foi fazer a decisão da temporada de Fórmula 1 em Interlagos. Circuito que proporciona excelentes corridas assim no mundo, não há.

Não é só a questão do traçado da pista, mas a parte meteorológica que faz o resultado da corrida (e do campeonato) mudar a cada instante.

Sebastian Vettel teve na última prova, o que podemos dizer de sorte de campeão. Sim, ele tem muita competência e já é um fenômeno mundial, aos 25 anos de idade, mas é preciso um pouco de sorte para sofrer um toque da maneira como sofreu logo após a largada, e ainda conseguir se manter na corrida, chegando em sexto, exatamente o que precisava, com Fernando Alonso estando em segundo. Caso Alonso vencesse, seria o campeão.

Alias, o espanhol mereceria um capítulo à parte. Levar aquele carro da Ferrari, terceira força da temporada, a brigar pelo título até o fim, só mostra o quanto ele também é um piloto fora de série. 

A Fórmula 1 voltou aos bons tempos, de corridas emocionantes e pilotos fazendo a diferença. Não só a máquina, como dizem hoje em dia.

Um campeonato com vários vencedores em etapas diferentes, marcado por mais uma despedida de Michael Schumacher e o retorno de Kimi Raikkonen, dando mais personalidade à categoria.

Mas o melhor momento, talvez, tenha sido o choro de Felipe Massa, no pódio de domingo (25). Ele não é de chorar. Não chorou nem em 2008, quando perdeu o título para Lewis Hamilton na última curva. Mas chorou em forma de desabafo, por ter uma primeira metade de campeonato ruim, onde muitos davam como certa sua saída da Ferrari.

Ele não saiu, renovou o contrato, e tem esperanças agora de começar de uma nova maneira a temporada de 2013. Que a equipe de Maranello possa fazer um carro à altura da dupla. E que as disputas continuem acirradas. O torcedor e os amantes do automobilismo agradecem.

Foto: Orlando Kissner / AFP

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Queda de Mano Menezes: o grande erro da CBF



Não resta dúvidas de que a decisão do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, de demitir o técnico Mano Menezes da seleção brasileira foi política.

Marin nunca apoiou Mano, e o treinador foi contratado na gestão de Ricardo Teixeira.

O anúncio pegou todos de surpresa na sexta-feira (23), dois dias após a conquista do Superclássico das Américas, nos pênaltis.

Trocar de treinador a essa altura do planejamento, a menos de dois anos da Copa do Mundo, pode ser arriscado demais.

O cenário se constrói para Luis Felipe Scolari, o preferido de Marin e do vice, Marco Polo Del Nero (também presidente da Federação Paulista), ser contratado.

A situação é semelhante com a que ele viveu em 2001, quando assumiu o time em meio às eliminatórias, com risco de não se classificar ao mundial da Coreia e do Japão. 

Desta vez, por ser o país sede, não há eliminatórias. Mas tem a Copa das Confederações, último teste antes da Copa do Mundo.

Por mais que Felipão tenha conquistado a Copa do Brasil com o Palmeiras em 2012, foi um dos responsáveis pelo rebaixamento (não o maior, como diz um certo ex-jogador comentarista da Bandeirantes). Tem uma bonita história com a seleção. Retornar e fracassar, pode manchá-la, como aconteceu com o Parreira, em 2006.

Demitir Mano Menezes, no momento em que ele finalmente parece ter achado um modelo de jogo ideal, pode custar caro à seleção. Quem mais se aproxima de seu perfil hoje, seria Tite, do Corinthians e prestes a disputar o Mundial de Clubes.

O anúncio do novo treinador será feito em janeiro, poucos dias após o torneio no Japão, do qual Marin participará como chefe da delegação corintiana. Caso Felipão não chegue a um acordo com a CBF, Tite deverá ser a bola da vez.

Outro que deve sair da equipe canarinho, é Andrés Sanches, por motivos de "perda de autonomia". Ele foi contrário à demissão de Mano, assim como eu também fui, e todos que tenham o mínimo de bom senso também foram...

Foto: Gabo Morales / Folhapress

Foz Futebol Feminino vice-campeão da América

Em sua primeira participação na Copa Libertadores, a ADI Foz Futebol Feminino chegou à final.

Destaque no cenário nacional nos últimos anos, tendo conquistado um título da Copa do Brasil e chegado à decisão em 2010, além do bicampeonato paranaense, o time iguaçuense foi derrotado nos pênaltis pelo Colo-Colo, do Chile. O que não é pouca coisa.

Para chegar até a final, venceu todas as partidas da primeira fase, duas delas com goleadas: 5 a 1 contra Universidad Santa Cruz (Bolívia), 3 a 2 contra Formas Íntimas (Colômbia) e 4 a 1 contra o Deportivo Quito (Equador).

Na semifinal, o atual campeão, São José-SP, que havia eliminado as "Poderosas do Foz" na Copa do Brasil deste ano. Vitória nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal.

Contra as chilenas na decisão deste domingo, cenário semelhante, mas com triunfo das adversárias.

Agora as atletas do técnico Gezi Damaceno voltam suas atenções ao Campeonato Paranaense e ao jogo decisivo contra o Novo Mundo, pela última rodada do returno. Um empate garante o título antecipado ao Foz, que já conquistou o primeiro turno. Caso Novo Mundo vença, haverá uma final, em ida e volta, entre as duas equipes. 

A Federação Paranaense de Futebol ainda não definiu a dada do jogo.

Foz Futsal de volta à Série Ouro




O Foz Futsal está de volta à Série Ouro do Campeonato Paranaense.

Na noite do último sábado (24), derrotou o Ampére fora de casa por 3 a 1 e se classificou à final da Série Prata, consequentemente garantindo vaga na elite do salonismo estadual em 2013.

Exatamente um ano após ter sido rebaixado, em 2011.

Foz do Iguaçu voltará a ter dois times na Ouro no ano que vem, já que a Unipa Cataratas Futsal também está garantida, após fazer boa campanha nesta temporada, sendo eliminada pelo bicampeão Umuarama, nas quartas de final.

Diferente do futebol, no futsal os clubes dependem muito do município, especialmente pela utilização dos ginásios, que normalmente são de patrimônio público.

Uma prefeitura manter recursos para uma equipe na Série Ouro já é difícil, duas então torna-se tarefa das mais complicadas.

Em 2010 foi a última experiência assim na cidade, com o Foz Adeafi e Foz Futsal. 

O resultado: o Foz Adeafi fechou as portas ao final daquele ano, acumulando inúmeras dívidas.

Dívidas, é verdade, que a antiga administração do Foz Futsal também tinha, ao ter feito parceria com a cidade de Francisco Beltrão, em um ano onde o clube iguaçuense só deveria disputar a Série Prata. No entanto, participou com outro CNPJ da Ouro e da Liga Futsal. 

A parceria se desfez e sobraram os gastos.

Hoje, com o novo presidente da Liga Iguaçuense de Futebol de Salão, Aldino Cardias, a situação é diferente.

Os jogadores, inclusive, possuem carteira assinada. Algo raro no futsal paranaense.

Que as duas equipes, tanto Unipa quanto Foz Futsal, possam se manter com recursos próprios, e recebam tratamento igual da nova gestão da prefeitura, que assumirá a partir de janeiro.

Pelo menos o futuro secretário de Esportes, Anderson Andrade, adora futsal. Embora ele garante que todas as modalidades receberão atenção. E é assim que tem que ser.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Boa campanha, apesar das dificuldades



A cada rodada da Série Ouro do Campeonato Paranaense, a Unipa Cataratas Futsal surpreende e aumenta a série de jogos sem perder.

Já são onze partidas, sendo nove vitórias consecutivas. Marca igual a da Copagril Marechal, time que também disputa a Liga Nacional.

Tudo isso começou após a chegada do técnico Luciano Santos, então auxiliar de Facó no clube iguaçuense. Foi com Olivaldo Facó, inclusive, que a contagem começou, derrotando a Copagril no Ginásio Costa Cavalcanti, pelo placar de 2 a 1. Luciano então assumiu o comando técnico, e soma agora 1 empate e 9 vitórias, em dez jogos.

Apesar da boa campanha, a equipe tem passado por alguns problemas financeiros.

O time que disputa sua primeira temporada na principal divisão estadual do futsal ocupa a quinta posição, e ainda assim recebe pouco apoio do empresariado local.

O resultado disto gera atrasos nos salários, os quais o presidente Reinaldo Puja promete solucionar o quanto antes.

Até quando vai durar esta boa fase da Unipa, não dá para saber. Mesmo com a saída de alguns jogadores importantes, a equipe manteve a pegada e o bom entrosamento.

Para isso continuar, é necessário apoio. Não só da torcida, mas principalmente financeiro. Pois mesmo com todas as dificuldades, os atletas iguaçuenses - alguns, campeões da Taça Paraná Sub-20 recentemente - já mostraram que podem ir longe neste campeonato.

 

Mano Menezes deve continuar



Ficou claro, após os Jogos Olímpicos de Londres 2012, que a seleção brasileira de futebol ainda não está preparada para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Ainda.

Mas pode ficar. Por isso, demitir o técnico Mano Menezes agora seria um erro e dos grandes.

Isto porque, quando ele foi contratado em 2010 (como segunda opção, após a recusa de Muricy Ramalho, diga-se) a CBF deixou bem claro que o projeto visava a Copa e uma renovação na seleção era necessária.

De fato, esta renovação vem sendo buscada. Tanto, que a seleção olímpica foi a mais parecida com a principal, dentre todas que participaram do torneio masculino de futebol em Londres.

O Brasil perdeu a medalha de ouro, não totalmente por culpa do treinador. Tomar um gol do México aos 27 segundos de bola rolando é desatenção total dos jogadores. O zagueiro Thiago Silva, um dos três atletas acima dos 23 anos levados por Mano, foi seguro durante toda a Olimpíada, e até na final falhou. Uma prova de que todo o sistema defensivo do Brasil enfrentava problemas. Talvez com a presença de outro atleta experiente na zaga, como David Luiz, por exemplo, a situação fosse diferente.

Se o país tem exatos dois anos para se preparar para a Copa, na construção de estádios e infraestrutura necessária, o time de futebol também precisa estar preparado, embora uma base já tenha sido formada. Um novo técnico neste momento, faria com que o planejamento praticamente começasse do zero.

Manter Mano Menezes no comando da equipe não significa título mundial em 2014, mas de que o melhor para isso acontecer foi feito.

Foto: Gazeta do Povo

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Título merecido pelo trabalho

Tite entre os grandes técmicos do Brasil

Em uma equipe sem individualidades como o Corinthians, campeão da Libertadores na noite desta quarta-feira (4), após vitória sobre o Boca Juniors, o técnico Tite sem dúvida é o grande personagem da conquista.

É uma prova de que manter o trabalho, traz resultados. Se dependesse da torcida, teria saído em 2011, após a eliminação para o Tolima, ainda na pré-Libertadores.

Por ser gaúcho, tem estilo semelhante ao de Mano Menezes, mas um pouco melhor.

Conquistou grandes títulos com Caxias, Grêmio, Internacional e agora no Corinthians. Deu ao time paulista, a cara da Libertadores que tanto faltava.

Nem o mais otimista dos torcedores poderia imaginar um título conquistado de maneira invicta. Foram oito vitórias e seis empates. Mas não foi a primeira equipe brasileira a conquistar o título sem perder. O Santos fez isso no segundo, dos três títulos, em 1963. Mas na ocasião, foram apenas quatro jogos, com três vitórias (sendo duas contra o Boca Juniors) e um empate.

Não ter sido o primeiro clube brasileiro a ser campeão invicto do torneio mais importante do continente, não tira os méritos corintianos.

Jogou um futebol consistente, e de resultados.

Teve toda uma torcida contra, os "anti", como dizem. Pura besteira. Afinal, tiração de sarro e rivalidades sempre existirão no futebol. 

Nem todos compreendem isso, inclusive quem está atrás de um microfone. O que é uma pena. A graça do esporte está nisso, é preciso reconhecer.

Aos corintianos, aproveitem. Vocês esperaram muito por isso, e esse dia finalmente chegou. Não foram 102 anos, mas foi quase metade, pois a Libertadores foi criada em 1960.

Ao time, foque agora no Brasileirão. Saindo do rebaixamento, começa o planejamento do Mundial. E não duvidem que o treinador de vocês possa trazer mais este troféu. Embora do outro lado haja um time de defesa tão sólida quanto a corintiana. Chelsea e Corinthians. Está aí um jogo que seria interessante.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Tão perto e tão longe



O Foz do Iguaçu Futebol Clube desperdiçou uma ótima oportunidade (mais uma) de jogar a pressão por resultados para os adversários, nessa tão disputada Divisão de Acesso.

Neste domingo (24), a equipe iguaçuense vencia a Junior Team por 1 a 0 em Londrina, no Estádio do Café, mas tomou a virada no segundo tempo.

Perdeu não só a vice-liderança do segundo turno, como também a vice-liderança na classificação geral.

O TJD-PR (Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná) puniu recentemente as equipes londrinenses, Junior Team e Cincão, além do Cascavel, com a perda de pontos, pela escalação de atletas em situação irregular, ou seja, sem estarem relacionados no Boletim Informativo Diário da CBF.

A Junior Team perdeu 15 pontos, o Cincão oito e me parece que o Cascavel outros três. Cada dia era um julgamento diferente, e confesso nem saber ao certo quantos pontos foram. Mas ficaremos apenas com a análise da Junior Team e Cincão, que são as equipes que brigam por vaga na Primeira Divisão Paranaense de 2013.

A Federação Paranaense de Futebol ainda não reconhece (ou não quer reconhecer) em seu site oficial, e lá as equipes permanecem com as pontuações inalteradas. Tanto que com a vitória de domingo, agora a Junior Team aparece na vice-liderança na classificação geral, com 24 pontos, cinco a mais do que o Foz, que tem 19 e no site da FPF aparece em quinto lugar.

A atitude da FPF é compreensível, uma vez que as equipes ainda não esgotaram todos os recursos possíveis no tribunal. Certamente o caso irá até o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro. 

O pessoal do Foz FC está confiante, dizendo que não há como reverter, e que o clube iguaçuense na verdade, está em 3º no geral, apenas dois pontos do Nacional de Rolândia, que tem 21.

Desta forma, o jogo do dia 1º de julho, no Estádio do ABC, mostra-se de fundamental importância para as pretensões do Foz. Se vencer, volta à vice-liderança e ficará a dois jogos de subir. Se perder ou empatar, tornar-se-á uma missão quase impossível. Isso porque nas duas últimas partidas, o Foz terá como adversários o Paraná (fora) e o Cincão (casa).

A ideia é lotar o ABC, apesar de o time não corresponder dentro de campo nos últimos jogos. Mas essa é a hora de esquecer o passado e incentivar o time da cidade, enquanto ainda há esperança, porque o jogo contra o Nacional ganhou dimensões desnecessárias de dramaticidade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Correção



Houve um mal-entendido no MZ Esporte, na postagem "Projeto interrompido", sobre a equipe feminina de futebol do Foz Cataratas.

Na frase "Damaceno rebate, disse que não entrou dinheiro no caixa do clube, e que alguns patrocinadores estão em débito com seus compromissos", o erro está no fato de que Gezi Damaceno não disse isso. A afirmação de que o ex-treinador teria falado o que não falou, partiu de Alekssandro Fogagnoli, na coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (15), justamente para anunciar sua saída do Foz Cataratas.

Gezi leu o artigo, o que deixa o autor muito honrado, mas evidentemente não concordou com as palavras. E tem toda razão.

Fica aqui a correção.

A frase foi alterada para "Ainda segundo Fogagnoli, a resposta de Gezi para ele é de que não entrou dinheiro no caixa do clube, e que alguns patrocinadores estão em débito com seus compromissos".

Outro fato desmentido pelo próprio Gezi. Os patrocinadores estão sim, honrando com seus compromissos. 

É verdade que tive algumas dificuldades para entrar em contato com o Gezi desde que ele deixou de ser o treinador. Preferiu não conceder entrevistas por um período, até deixar a "poeira baixar". Mas eu deveria ter insistido mais. Teria evitado esses transtornos. 

Felizmente, tudo ficará esclarecido nesta sexta-feira (22), em uma entrevista ao vivo na rádio CBN, às 10h20. Será a primeira entrevista dele na CBN, desde que deixou o cargo de treinador.

Já adianto uma boa notícia aos torcedores: o projeto continua. Como jamais deveria ter parado.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Projeto interrompido



 
A equipe feminina de futebol do Foz  Cataratas está com suas atividades interrompidas.

Na sexta-feira (15), o então diretor-técnico e treinador interino do clube, Alekssandro Fogagnoli, anunciou sua saída da agremiação.

O motivo? "Incompatibilidade de ideias com a direção".

Na verdade, é mais do que isso. É de conhecimento público um desentendimento com Gezi Damaceno, ex-técnico e atual presidente do Foz Cataratas. Além de ser cunhado de Alekssandro.

De acordo com Fogagnoli, foi Gezi quem impôs que ele saísse do clube, para que o projeto continuasse.

O agora ex-diretor acusa a atual diretoria de não ser transparente com as finanças do time, não repassar os valores pagos pelos principais patrocinadores. 

O salário das atletas está atrasado em dois meses.

Ainda segundo Fogagnoli, a resposta de Gezi para ele é de que não entrou dinheiro no caixa do clube, e que alguns patrocinadores estão em débito com seus compromissos.

Fato é, que infelizmente um dos projetos esportivos mais vitoriosos em Foz do Iguaçu parece, aos poucos, chegar ao fim.

Durante o período sem turbulências, a equipe chegou a duas finais consecutivas de Copa do Brasil, conquistando o título em uma delas. Foi bicampeã paranaense, além de outros títulos e colocações de destaque em torneios menores.

A criação do Foz Cataratas até hoje não é bem compreendida. Chegou de repente à cidade, tendo como padrinho o locutor esportivo Luciano do Valle, da Bandeirantes, trazendo patrocinadores importantes, como a Caixa Econômica Federal e Coca-Cola. 

Depois de alguns meses de puro elogios ao time em rede nacional, inclusive mandando abraço a apoiadores do clube - como Gilmar Piolla e Jorge Samek - Luciano do Valle simplesmente sumiu de Foz do Iguaçu. Algumas pessoas dizem que acumulou dívidas na cidade, algo semelhante com o que fez em Recife-PE.

Fica a dúvida, para os próximos meses, se a equipe seguirá em atividade. A vaga na Libertadores da América está garantida, pelo título da Copa do Brasil de 2011. Resta saber se o time também estará com garantias de participar.

Foto: Nilton Rolin

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Já deu o que tinha que dar...



Confesso que não tinha a mínima vontade de escrever sobre Ronaldinho Gaúcho, atleta que vem se destacando mais pelas notícias fora das quatro linhas, do que pelas suas habilidades que lhe renderam dois prêmios de "Melhor Jogador do Mundo" em 2004 e 2005 pela FIFA.

O propósito do MZ Esporte sempre foi dar destaque ao noticiário local. Vez ou outra surgem alguns assuntos que rendem expandir (Fórmula 1, principalmente, uma de minhas paixões).

Mas, como gremista que sou, não posso deixar de citar. Até por ter uma pontinha de prazer, em ver do que meu time escapou. Escapou por pouco, diga-se! Pois quase esteve prestes a cometer uma das maiores besteiras de sua centenária história.

Nesta brincadeira do "Leilão", entre Grêmio, Palmeiras e Flamengo, para ver quem teria R-10 no começo de 2011, o tricolor gaúcho deixou de renovar com jogadores importantes, entre eles o atacante Jonas, artilheiro do Brasileirão de 2010, e que saiu de graça para o Valência, da Espanha.

Como todos sabem, o clube da Gávea levou a melhor, e Ronaldinho, ao chegar no Rio jurou amor eterno, beijou o distintivo, fez tudo aquilo que jogador faz quando chega a um novo clube.

 Um ano e cinco meses depois, o amor se foi. 

Juntos, Flamengo e R-10 só conquistaram um Campeonato Carioca e nada mais. 

As noitadas do ex-craque, como eram de se esperar, vieram. E com força total, na terra do baile funk. Vizinhos chegaram a reclamar das festas feitas por ele.

Não demorou, e o então treinador, Vanderlei Luxemburgo, também perdeu a paciência. Principalmente após a pré-temporada flamenguista realizada em Londrina, no começo deste ano. Agora um vídeo sobre o que teria acontecido no hotel foi divulgado na internet.

Na queda de braço entre treinador e diretoria, pior para o treinador, demitido na ocasião. Hoje está tendo bons resultados no Grêmio, primeiro clube de Ronaldinho.

Teve também, não nos esqueçamos, dos salários atrasados, o rompimento com a Traffic, as faltas aos treinamentos e agora, Ronaldinho entrando na Justiça para pedir cerca de R$ 40 milhões que ele alega ter a receber do clube rubro-negro.

O Flamengo nega, diz que o valor é muito inferior a isso. A velha história do "devo, não nego. Pago quando puder".

Quando saiu do Milan, da Itália, todos sabiam que o futebol do Ronaldinho já não lembrava, há tempos, a época de "melhor do mundo". Só que muitos acreditariam que poderia dar certo no Brasil, pois aqui o nível dos defensores é inferior, etc. Bem, no começo, quando ainda havia vontade e disposição (para não dizer tesão, mas já dizendo) até deu certo. Depois, acabou.

Mesmo assim, pagar o salário que o Flamengo havia se comprometido a pagar (R$ 1,25 milhão) era loucura, e das grandes.

Aí me surge outro time considerado grande no Brasil, mas com pensamento bem pequenininho, vai lá, e me contrata o jogador, sem nem esperar a poeira baixar. Dizem que o salário que Ronaldinho vai receber no Atlético-MG é bem inferior ao que recebia no Flamengo. Até porque, receber a mais seria insanidade total. Só que loucos no futebol sabemos que tem aos montes.

Dizem que chega a R$ 300 mil. Não sei se seria "só" isso, mas ainda é caro.

É a tradicional relação custo-benefício. Hoje, ter Ronaldinho Gaúcho em um time de futebol não é vantagem. Pela sua incapacidade técnica que vem demonstrando, má imagem que atrai, indisposição nos treinos e, principalmente, por ele não ser carismático a ponto de participar de ações de marketing que rendam lucros para o clube. 

Enquanto houver clubes suicidas, pagando rios de dinheiro a jogadores que pensam ser Pelé, estes não irão parar de jogar. Ou será que é mais fácil para o Ronaldinho pendurar as chuteiras, enquanto ainda recebe propostas milionárias, através de seu irmão e empresário Assis?

Só dá para sentir pena que uma carreira, que já foi tão brilhante, acabe assim.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Unipa a procura de um treinador

Facó pediu para sair da Unipa Cataratas


A Unipa Cataratas Futsal busca um novo treinador.
 

O antigo, Olivaldo Facó, pediu para se retirar.

Ele alega que não foi demissão, mas um acordo amigável com a diretoria.

Na prática, foi.

Teve seus motivos, e a distância da família e os negócios particulares em Fortaleza, no Ceará, foram os principais.

Em sua despedida, os jogadores deram de presente uma bela vitória, por 2 a 1 sobre a líder Copagril no Ginásio Costa Cavalcanti, na noite desta quarta-feira (30).

Os gols da vitória foram marcados pelo estreante Anderson Negão, que demorou a estrear por problemas burocráticos.

E não foi só o Facó quem se despediu de Foz do Iguaçu; o goleiro Emerson também pediu para sair, em situação semelhante a do treinador: distância da família, problemas particulares, entre outros.

Mas de goleiros, a Unipa está bem servida, já que Henrique, prata da casa, fez uma excelente partida e dando segurança ao time.

Afinal, um bom time começa por um bom goleiro, é o que dizem.

Agora a diretoria começa a se mexer para anunciar um novo treinador.

O presidente Reinaldo Puja já tem alguns nomes, sendo Edcarlos o mais provável deles.

Terá tempo de anunciar (e trabalhar) até a próxima partida, no dia 9 de junho, em Francisco Beltrão, contra o Marreco.

E que o novo treinador possa manter a sequência de vitórias. 


Foto: Nilton Rolim

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aposentadoria anunciada

 Anderson Andrade vai deixar as quadras

Todas profissões, por mais brilhantes que sejam, um dia chegam ao fim.

Umas duram mais, outras duram menos, mas um dia todo profissional tende a se aposentar.

Existe, claro, profissões onde é possível exercê-las até o momento em que a pessoa aguentar, com um ritmo totalmente diferente do começo.

São os casos de jornalistas, arquitetos (Oscar Niemeyer não me deixa mentir), alguns médicos, professores, enfim.

Mas no esporte, especificamente, as carreiras costumam ser bem curtas.

Talvez esteja aí a explicação para jogadores de futebol ganharem tanto dinheiro.

Nem sempre conseguem fazer um curso superior, pois precisam se dedicar aos treinamentos, e quando se aposentam, não sabem o que fazer da vida.

Então que pelo menos consigam fazer um "pé de meia", e guardar algumas economias adquiridas ao longo dos anos.

Só que uma carreira no futsal teve que chegar ao fim não por opção da pessoa, mas por obrigação de seu corpo, já que as dores, lesões e problemas físicos se agravaram.

Falo de Anderson Andrade, o "Anjo Loiro", jogador de futsal, ídolo da torcida iguaçuense e que fez sucesso no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, vestindo a camisa do Foz Futsal.

Quem quiser ler a história completa de sua aposentadoria, pode acessar aqui.

Por ser muito jovem, criança na verdade, não me recordo do início da carreira do Anderson. Com o passar dos anos, a profissão de jornalista esportivo me colocou em contato com ele algumas diversas vezes.

É um cara que admiro, como pessoa, atleta, profissional.

Suas atuações deixarão saudades.

Só podemos desejar sucesso às novas empreitadas de sua vida e que o tão aguardado jogo de despedida aconteça, pois será uma bela festa do esporte iguaçuense. 

Foto: Willbur Souza

Perrô bombeiro

Rogério Perrô volta ao Foz FC

Três derrotas consecutivas culminaram com a demissão de Pedro Caçapa do comando técnico do Foz do Iguaçu Futebol Clube.

Para tentar recolocar o time no caminho das conquistas, a diretoria anunciou Rogério Perrô.

Perrô ficou conhecido em 2008, quando fez boa campanha na Primeira Divisão com o Toledo, depois foi ao Paraná Clube. 

Esteve no Foz FC em 2009, último ano do clube na Primeira Divisão. Começou bem, com três vitórias nos quatro primeiros jogos. Mas depois perdeu outros dois, sendo o último para o Paraná Clube por 2 a 1 no ABC, complicando a situação da equipe, que ainda corria risco de rebaixamento.

Às vésperas da última rodada da primeira fase, contra o Toledo, Perrô pediu demissão, alegando ter sido desrespeitado por um jogador (que agora me fugiu da memória, mas não foi o Brito) de seu próprio elenco.

Resultado: o Foz foi jogar sem treinador, perdeu de 4 a 1, foi rebaixado e nunca mais disputou uma Primeira Divisão.

Poucos meses depois, Perrô voltou à cidade para comandar a AFA (Associação de Futebol Amérius) que peregrinava por várias cidades do Paraná e escolheu Foz do Iguaçu como destino.

Novamente, sem sucesso.

Os anos são outros e o torcedor espera que os resultados também sejam. 

Mudanças no elenco já ocorreram.

Saíram os baladeiros, chegaram os atletas com vontade. Ou que pelo menos se espera que tenham.

A reestreia de Perrô no Foz Futebol Clube tem data e hora marcada: quinta-feira, 31 de maio, às 19h30, contra o Cincão, em Londrina.

Foto: Divulgação/Toledo Colônia Work

terça-feira, 20 de março de 2012

Corinthians na fronteira

Uma boa notícia para os torcedores do Corinthians de Foz do Iguaçu e região.


O clube paulista aprovou as condições do gramado do estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este, no Paraguai, e aceitou jogar com o Nacional neste local, pela Libertadores da América.


Agora falta o aval da Conmebol, o que deve ocorrer nos próximos dias.


A partida está marcada para as 22h do dia 11 de abril.


O Nacional, mandante do jogo, preferiu mandar o jogo na fronteira, por conta do aumento de torcedores corintianos no duelo, aumentando assim, a renda final.


O Estadio 3 de Febrero ficou bastante conhecido no Brasil a partir de 1999, quando a seleção brasileira atuou boa parte nele durante a Copa América, onde foi campeã.


Na ocasião, a equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo, hoje no Grêmio, ficou hospedada em Foz do Iguaçu durante todo o torneio.

Um passo de cada vez




A vitória da Unipa Futsal no último sábado (17), na estreia da Série Ouro do Paranaense surpreendeu.


Não porque o time iguaçuense não teria capacidade de ir até Curitiba e derrotar o Paraná Clube, pelo contrário.


Mas pela forma como ela foi construída, marcando quatro gols apenas no primeiro tempo.


Se surpreendeu os cronistas esportivos, imagina o time paranista, que teve o dobro de preparo na pré-temporada.


Após o apito final e a confirmação da vitória por 5 a 3, o técnico da Unipa, Olivaldo Facó, foi sensato e manteve os pés no chão. "Ainda temos muito no que melhorar", disse em entrevistas às rádios.


O próximo adversário, o Umuarama, será o primeiro grande desafio da Unipa nessa Série Ouro.


A equipe disputa a Liga Nacional e já foi bicampeã estadual.


O jogo está confirmado para o dia 28 de março, próxima quarta-feira, às 20h30 no Ginásio Costa Cavalcanti.


Somar pontos neste começo de temporada é fundamental, se quiser sonhar com a classificação entre os 12 lá na frente.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Começo ruim

O Foz Black Sharks começou com derrota o Campeonato Paranaense de Futebol Americano.


Perdeu em casa, no estádio do ABC, para o Curitiba Brown Spiders, por 17 a 14 no sábado (3).


Começar um campeonato perdendo em casa é péssimo.


Os atletas sabem disso, por isso farão de tudo para recuperarem nos jogos fora.


A primeira oportunidade será daqui a duas semanas, em Curitiba, contra o IFPR Legends.


Uma equipe novata, neste esporte ainda pouco conhecido dos brasileiros.

Patrocínio confirmado




O patrocínio tão desejado, veio.


A Itaipu irá apoiar o Foz Futebol Clube na temporada 2012.


Os valores não foram revelados; certamente não serão baixos.


Era evidente que isso iria ocorrer.


Mas a demora por essa confirmação estava irritando os dirigentes do clube iguaçuense, que têm pressa em montar o elenco. A começar pela comissão técnica.


E isso deve acontecer ainda esta semana e, aí sim, o ano vai começar para o time iguaçuense.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O #mimimi do Foz Futebol Clube




Todo ano é a mesma história.


É o time desandar no campeonato, o público diminuir o interesse e os resultados fracassarem, para a diretoria do Foz Futebol Clube vir à imprensa e dizer que a cidade não merece um time na primeira divisão, que não vão montar um elenco, e no final, está lá, sempre disputando.


Uma persistência louvável, diga-se de passagem.


O que começa a incomodar, é o discurso ser praticamente o mesmo, ano após ano.


Agora, "chorar" porque empresas grandes não estão ajudando o time com patrocínios, aí já é demais.


Nenhuma empresa é obrigada a patrocinar um clube de futebol. Ela investe onde acha que dará mais retorno.


E, sejamos sinceros, hoje o futebol feminino em Foz do Iguaçu está dando um retorno maior do que o masculino.


O problema é justamente esse, o futebol feminino infelizmente tem um apelo menor na mídia, pouco interesse do centro do país.


Ao clube (masculino) cabe fazer sua parte, para que os resultados apareçam.


Afinal, os resultados ruins dos últimos anos não vieram por falta de apoio. Pelo contrário, os patrocinadores colaboraram. E o torcedor é passional, vai ao estádio quando o momento é bom e a gente sabe disso.


Se montarem um bom elenco, formarem uma boa comissão técnica e não se atrapalharem dentro e, principalmente, fora de campo, é possível colher os frutos logo à diante.

Unipa na Série Ouro




A Unipa conseguiu o que queria e vai disputar a Série Ouro do Paranaense de Futsal.


Isso se deu, graças à desistência do São José dos Pinhais, que por problemas com o patrocinador, abriu mão de sua vaga.


Para comandar o time iguaçuense, quarto colocado na Chave Prata de 2011, um velho ídolo da torcida: Olivaldo Facó.


O goleiro dos bons tempos do Foz Futsal está de volta à Terra das Cataratas, agora à beira da quadra.


Terá pela frente o seu principal desafio na ainda curta carreira, iniciada em 2010 no Ceará.


Espero que tenha sucesso no time, pois trata-se de um campeonato longo e disputadíssimo.


Mas, uma opinião pessoal. A menos que o ex-treinador Joel de Locco tenha acertado com outro clube, eu não abriria mão de sua grande experiência no futsal estadual.