Símbolo da Portuguesa O futebol já não é mais o mesmo. Ontem à noite, após a derrota da Portuguesa por 2 a 1 para o Vila Nova (GO), em pleno estádio do Canindé, dois conselheiros do clube, Antônio José Vaz Pinto, o “Toninho da Divena” e Vitor Manoel Macedo Diniz, conhecido como “Vitinho”, teriam invadido o vestiário da Lusa, acompanhado de dois seguranças armados, ambos policiais militares, na tentativa de intimidar os jogadores.
A acusação partiu durante a entrevista coletiva dada pelo, agora ex-treinador, René Simões, logo após o jogo. Os conselheiros alegaram que estariam ajudando os jogadores na saída do vestiário, mas não foi o que pareceu.
A situação da Portuguesa não é confortável na Série B do Campeonato Brasileiro. Ocupando a nona posição, com 28 pontos, está a seis do quarto e último time que hoje estaria classificado para a Série A de 2010, o Ceará. Mesmo que o time estivesse na última posição, sem chances de escapar do rebaixamento, nada justifica a ação dos conselheiros.
Segundo o clube, atitudes como essas são inaceitáveis, e prometeu registrar um boletim de ocorrência, além de tomar medidas administrativas para que haja punição. O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schimidt disse em entrevista dada ao programa Redação Sportv, que o time corre risco de sofrer punições se for constatada falha na segurança do vestiário do estádio do Canindé.
E não foi apenas o técnico René Simões que pediu para sair. O atacante Edno, um dos alvos dos conselheiros, ao lado do também atacante Héverton, alegou que esta não foi a primeira vez que sofreu ameaças no clube, e por isso, também saiu.
E é nessa situação, que a Portuguesa viajará para o nordeste, onde na sexta-feira enfrentará o Fortaleza, no Castelão. Lamentável saber que atitudes como essas ainda ocorrem no futebol brasileiro. Desse jeito, a festa que deveria ser o futebol, passará a dar cada vez mais valor ao termo “jogo de vida ou morte”.
Com informações do Globo Esporte
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