quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Renault demite Flavio Briatore, confirmando a versão de Nelsinho

Está cada vez mais claro que a batida de Nelsinho Piquet, no GP de Cingapura de 2008, foi mesmo intensional. Primeiro, porque o próprio piloto assumiu. "Contra fatos, não há argumentos". A nova prova desse caso, é a demissão do chefe de equipe, Flavio Briatore e diretor de engenharia Pat Symonds, anunciada pela equipe Renault, às vésperas da reunião do Conselho Mundial que irá julgar o incidente.


E ainda: no comunicado divulgado pela equipe francesa, deixa bem claro que "não vai contestar as acusações recentes feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008". Difícil imaginar que a batida não tenha sido planejada por todo o time.


Briatore tem um histórico marcado por polêmicas na Fórmula 1. Desde os tempos da Benetton, quando era chefe de seu pupilo, o alemão Michael Schumacher. Para a entrada do novato piloto, em 1991, não fez cerimônia em retirar o veterano brasileiro Roberto Pupo Moreno. Além disso, o italiano tem outros negócios, poderá viver perfeitamente bem, longe da categoria mais importante do automobilismo mundial. Pat Symonds é uma incógnita.


E quanto a Nelsinho Piquet? Esse, podem apostar, a menos que seu pai compre uma equipe, não disputará mais corridas na F1. Poderá tentar a carreira em outras categorias, mas ainda assim será visto com desconfiança no mundo da velocidade. Terá valido a pena, espalhar tudo contra o ventilador? Pelo preço que terá que pagar, ao que parece, não.

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